Jornalistas confirmam morte de Savimbi

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PÚBLICO.PT

Enquanto as primeiras imagens do corpo de Jonas Savimbi não são exibidas pela televisão angolana, os jornalistas que se encontram na província de Moxico, onde o cadáver do líder da UNITA foi encontrado, confirmam já a sua morte.

Além da recolha de imagens por uma equipa da televisão de Angola e das últimas informações reportadas pela Angop, a agência oficial angolana, alguns dos jornalistas que se deslocaram ao Lucusse, no Moxico, afirmam ter visto o corpo de Savimbi, entre eles o correspondente da RTP que confirma que o líder do movimento do Galo Negro foi "atingido por 15 balas, duas delas na cabeça".

"Não há dúvida, Jonas Savimbi está morto", sublinhou o repórter, a primeira fonte independente a anunciar a morte do líder angolano, depois dos dois comunicados, um dos Estado-maior das Forças Armadas e outro da Presidência da República, afirmarem que Savimbi tinha morrido em combate no Moxico.

Apesar das versões sobre a morte de Savimbi se multiplicarem, o jornalista da RTP indica, com base em fontes militares, que o líder da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) tentava fugir, na última semana, às perseguições das Forças Armadas Angolanas (FAA) e que ontem ao princípio da tarde, quando acampava junto a um rio perto de Lucusse, pensando estar fora de perigo, foi alvo de uma ofensiva. Mesmo ripostanto ao ataque, Savimbi foi atingido 15 vezes, duas delas na cabeça.

Além de Savimbi, outros dois chefes militares da UNITA foram mortos, segundo a Angop: os brigadeiros "Big Jo" e "Bula".

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