Sida é principal causa de morte na África do Sul

Quarenta por cento das mortes de pessoas entre os 15 e os 49 anos na África do Sul devem-se à sida, revela um relatório do Conselho de Investigação Médica divulgado hoje pela imprensa do país.

O parecer prevê ainda que, se nada for feito para travar a pandemia naquele país africano, a sida matará seis milhões de pessoas até 2010.No "Sunday Times" de hoje, o estudo, fundamentado nas estatísticas pré-natais anuais do Ministério da Saúde e nos dados das companhias de seguros, prevê ainda que, até 2010, o número de crianças entre um e cinco anos de idade que morrem com sida irá triplicar.
Outra das consequências possíveis do actual estado da situação é que, até 2010, a sida vai representar o dobro de todas as outras causas de mortalidade e que o crescimento demoráfico vai parar.
Mais uma vez, os relatórios médicos contradizem as posições do Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, sobre a doença. A 6 de Agosto, Mbeki afirmou publicamente que a sida está longe de ser uma das principais causas de morte naquele país. Os números oficiais - avaliados até ao final de 2000 - dizem que a África do Sul é o país mais afectado pela sida em todo o mundo, contando com 4,7 milhões de seropostivos.

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