Maestro João Paulo Santos recebe prémio ACARTE 2000

O maestro João Paulo Santos recebe hoje o prémio ACARTE/Maria Madalena Azeredo Perdigão 2000, por ter dado "uma nova luz" à ópera "The English Cat", de Hanz Werner Henze. O maestro foi no ano passado responsável pela direcção musical da obra de Hans Werner Henze, numa iniciatica conjunta do Teatro da Cornucópia e da Culturporto/Rivoli-Teatro Municipal.

O júri - constituído por Nuno Vieira de Almeida, Nuno Cardoso, Maria José Fazenda, Cristina Peres, Jorge Pires, Luísa Ramos e Rui Trindade - considerou que o trabalho do maestro João Paulo Santos ilumina a obra de Henze com "uma nova luz" e está cheia de "ousadia inovadora".João Paulo Santos, tirou o curso de piano no Conservatório Nacional, estudou em Paris, foi maestro assistente no Teatro Nacional S. Carlos. Desde a temporada 1990/91, é maestro director titular do coro do S.Carlos, tendo iniciado a sua actividade como chefe de orquestra com a ópera "The Bear", de William Walton.
O júri atribuiu ainda duas menções honrosas, uma a Miguel Pereira, pelo seu trabalho de coreógrafo na obra "António Miguel", e a outra a João Galante, pelo trabalho de direcção na obra "S. Freud, o terceiro ouvido".
O prémio ACARTE/Maria Madalena de Azeredo Perdigão foi criado em homenagem à primeira directora do Serviço ACARTE da Fundação Gulbenkianm, tendo sido atribuído pela primeira vez em 1990.
O prémio destina-se a destacar, em cada ano, no campo das artes e do espectáculo, um artista português ou estrangeiro (na condição que desenvolva a carreira em Portugal), que se distinga pela carácter inovador e originalidade dos seus trabalhos.

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