Marcelo teve alta. Tudo em aberto sobre a lei do financiamento dos partidos

Presidente da República deixou o hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde foi operado a uma hérnia umbilical na última quinta-feira. À saída, disse que até dia 11 tomará uma decisão sobre a lei do financiamento dos partidos.

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LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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O Presidente da República teve alta este domingo do hospital Curry Cabral, em Lisboa, onde foi operado a uma hérnia umbilical. À saída recebeu palmas de doentes e profissionais, tirou uma fotografia com uma paciente e disse que ainda não tem decisão tomada sobre a lei de financiamento dos partidos. Decisão que vai tomar até dia 11.

"No dia 22 chegou diploma, no dia 26 para 27 verifiquei que era uma lei orgânica e por isso teria, no meu entendimento, de esperar oito dias sem promulgar nem vetar para permitir que outras entidades, se quisessem, o poderem levar ao Tribunal Constitucional. Terminou o prazo – eu também podia ter pedido a fiscalização ao Tribunal Constitucional, entendo que não o devia fazer – e tenho até ao dia 11 [para tomar uma decisão]. Hoje é domingo, amanhã é feriado e nos dias úteis que se seguirão decidirei se promulgo ou envio uma mensagem à Assembleia da República a explicar o veto politico", disse Marcelo Rebelo de Sousa, à saída do hospital Curry Cabral.

No momento de deixar a unidade, o Presidente foi aplaudido por doentes e profissionais e, antes de falar aos jornalistas, ainda tirou uma fotografia com uma doente que aguardava por ele. Agradeceu à equipa do médico Eduardo Barroso, responsável pela operação, e a toda a equipa do hospital. "Com todos os altos e baixos, o Serviço Nacional de Saúde é uma conquista de todos", salientou, deixando ainda desejos de melhoras e de um feliz 2018 para todas as pessoas que estão doentes, internadas ou em casa. "O meu pensamento está com eles", afirmou. 

A operação estava prevista, mas os médicos decidiram antecipá-la por a hérnia ter encarcerado. Marcelo Rebelo de Sousa deu entrada no hospital na última quinta-feira. A intervenção correu como previsto e sem complicações. Uma nota do médico Eduardo Barroso, publicada no site da Presidência da República, adiantava que a operação demorou “cerca de hora e meia e decorreu sem intercorrências”. E durante todo o tempo de internamento, adiantou o médico nos seus boletins diárias, Marcelo Rebelo de Sousa esteve sempre bem disposto.

E o facto de estar internado e de se ter submetido a uma intervenção cirurgia, não impediu o Presidente da República de desempenhar as suas funções. Transformou o quarto do hospital em escritório e promulgou cinco diplomas, o último este sábado.

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