Buscas para encontrar mulher arrastada pelo mar em Ílhavo foram suspensas

Grupo de dez pessoas encontrava-se na praia da Costa Nova quando foi atingido por uma vaga, ao início da noite de quinta-feira.

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Adriano Miranda

As buscas para encontrar a mulher que foi arrastada quinta-feira pelo mar, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, foram suspensas às 18h30 e serão retomadas no sábado às 7h15, informou fonte da Capitania do Porto de Aveiro. "Neste momento, permanece aqui um piquete da Polícia Marítima e da GNR, mas as buscas foram suspensas para regressar amanhã [sábado]", disse o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Carlos Isabel.

O mesmo responsável adiantou ainda que a operação tem sido dificultada pelo mau tempo, adiantando que as buscas vão ser alargadas mais para Sul, com o apoio do meio aéreo e dos veículos todo-o-terreno. "Temos cerca de 150 pessoas envolvidas na operação. Portanto, é mais que suficiente para uma situação destas", disse.

Desde as 19h45 de quinta-feira, dezenas de elementos da Polícia Marítima, Capitania e Bombeiros de Ílhavo, têm procurado ao longo de vários quilómetros da praia a mulher, de 34 anos, mas sem sucesso. A operação contou ainda com o apoio de um helicóptero da Força Aérea e da Corveta NRP António Lemos.

O incidente ocorreu junto ao segundo esporão da praia da Costa Nova, em Ílhavo. A mulher desaparecida fazia parte de um grupo de dez pessoas que se encontravam no areal, alegadamente a participar num ritual à deusa Iemanjá, quando foram apanhadas por uma onda. Quatro delas foram arrastadas para o mar, mas só três conseguiram sair pelo próprio pé.

Estas três pessoas (duas mulheres, de 34 e 37 anos, e um homem, de 42 anos) foram transportadas para o Hospital de Aveiro com sinais de hipotermia. Em declarações à Lusa, fonte do Hospital de Aveiro disse que as duas mulheres já tiveram alta hospitalar e o homem foi transferido para o Centro Hospitalar de Tondela/Viseu, mas o seu estado de saúde não inspira cuidados. As restantes pessoas que faziam parte do grupo foram identificadas.

Carlos Isabel esclareceu o grupo que se encontrava no areal era de Tondela (Viseu), ao contrário da informação avançada inicialmente que dava conta de que parte delas seriam de Águeda (Aveiro). 

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