Português tinha 62 anos e trabalhava em Joanesburgo

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As famílias das vítimas estão a ser levadas para o aeroporto do Cairo AFP

O cidadão português que seguia a bordo do avião da Egyptair que se despenhou no Mediterrâneo chamava-se João Silva, tinha 62 anos e trabalhava em Joanesburgo, na África do Sul, confirmou a secretaria de Estado das Comunidades.

Fonte desta secretaria disse ao PÚBLICO que o cidadão português era engenheiro civil, casado e pai de quatro filhos. Trabalhava há mais de 30 anos na empresa Mota Engil, que representou na América Latina (Peru) e em Moçambique, sendo agora responsável pelos novos mercados em África.

O avião da Egyptair desaparecido nesta quinta-feira despenhou-se ao largo da ilha grega de Karpathos, no Mediterrâneo, no espaço aéreo egício, disse à agência France Presse uma fonte aeroportuária grega.

O voo MS804 da Egyptair, que fazia a ligação entre Paris e o Cairo, transportava 66 passageiros a bordo, entre eles um português, 15 cidadãos franceses, um britânico e um canadiano.

No avião, que voava de Paris para o Cairo, viajavam também dois iraquianos, um britânico, um belga, um kuwaitiano, um saudita, um sudanês, um chadiano, um argelino e um canadiano.

O voo partiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 23h09 de quarta-feira, hora local, e devia chegar ao aeroporto internacional do Cairo na madrugada de quinta-feira. 

Decorrem operações de busca no Mediterrâneo, envolvendo as Forças Armadas egípcias e meios da Grécia.

 

 

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