Não ter usado o fato oficial é uma das razões do Sporting para despedir Marco Silva

Nota de culpa acusa técnico de quebra do dever de lealdade.

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Marco Silva de fato oficial na final da Taça frente ao Sp. Braga Hugo Correia/Reuters

Segundo o site Maisfutebol, que teve acesso à nota de culpa que o clube de Alvalade entregou a Marco Silva no âmbito do processo que lhe foi instaurado, o Sporting acusa o treinador de quebra de confiança e do dever de lealdade.

Na terça-feira, o jornal Record publicou uma lista de queixas do Sporting contra Marco Silva, como não ter utilizado o argentino Marcos Rojo num jogo da pré-época (a pedido do fundo Doyen); ter alegadamente presenciado uma tentativa de agressão de Rojo a Bruno de Carvalho e depois ter dito que nada viu; ou ter enviado recados à administração do clube durante as conferências de imprensa.

Todas estas acusações – que o treinador rebate – constam da nota de culpa que Marco Silva recebeu e à qual tem agora tem dez dias para responder. Por isso, formalmente, Marco Silva não é ainda um treinador livre.

O clube de Alvalade acusa ainda Marco Silva de ter faltado a uma reunião na SAD na terça-feira, alegando que estaria num curso de treinadores em Fátima, onde afinal não esteve. O técnico contesta esta alegação, justificando que foi o Sporting quem cancelou a reunião.

Ainda segundo o Maisfutebol, a defesa de Marco Silva aponta que a maioria dos factos já prescreveu, alegando que a entidade patronal só tem 60 dias para abrir um processo disciplinar após a ocorrência das situações.

Marco Silva esteve na quinta-feira à tarde reunido com responsáveis do Sporting (mas não com Bruno de Carvalho), já depois de terem sido publicadas notícias sobre a contratação de Jorge Jesus, ainda não confirmada oficialmente. À falta de um acordo para rescindir contrato de forma amigável, o Sporting informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários que avançará para o despedimento de Marco Silva por justa causa.

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