O rude Russell Crowe é o bastião da carnalidade do "filme de romanos", e a fera contra a qual este gladiador se debate na arena não é tanto o tigre como os efeitos digitais que recriam a Roma antiga e que transformam "O Gladiador" em versão gelada de um género tão sensual e excessivo como era o "peplum". Os efeitos, e também o novo-riquismo de Ridley Scott (o magnífico "Alien o Oitavo Passageiro" ou o incontornável "Blade Runner" serão mesmo casos singulares?), com as redundantes câmaras lentas e os desastrosos interlúdios poético-oníricos (autênticos "separadores" televisivos). A espaços empolgante, não impede que o gladiador fique de rastos na arena.
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