Cinco islamistas condenados por envolvimento na morte do comandante Massoud

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Ahmed Shah Massoud foi um dos símbolos máximos da resistência afegã Joel Robine/AFP

Cinco islamistas, alguns acusados de terem fornecido apoio logístico no Afeganistão aos assassinos do líder da resistência afegã aos taliban, o comandante Ahmed Shah Massoud, foram hoje condenados em Paris a penas entre os dois e os sete anos de prisão.

Em 9 de Setembro de 2001, no Afeganistão, o comandante Massoud foi alvo de um atentado suicida cometido por dois voluntários islamistas árabes, que se fizeram passar por jornalistas interessados em entrevistar o líder da Aliança do Norte. Os explosivos estavam escondidos na câmara de filmar.

Abderahmane Ameroud, um argelino de 27 anos, foi condenado a sete anos de prisão e à interdição definitiva de entrar em território francês.

O tribunal condenou ainda a seis anos de prisão Adel Tebourski, um francês de origem tunisina de 41 anos, acusado de ter ajudado os assassinos do comandante Massoud.

Dos sete suspeitos no processo, dois foram libertados.

Ahmed Shah Massoud, de etnia tajique, foi um dos símbolos da resistência afegã aos soviéticos no Vale de Panshir, que lhe valeu a alcunha de "Leão de Panshir". Em Abril de 1992 entrou vitorioso em Cabul, onde se tornou ministro da Defesa, cargo que deixou no ano seguinte.

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