#Precárias, um festival para mostrar que “as travas precarizadas são chiquérrimas”
Tita Maravilha junta artistas queer brasileiras e portuguesas em torno da Rua das Gaivotas 6, em Lisboa. “Uma rede política” e afectiva para partilhar recursos, oportunidades, práticas – e deboche.
“Pobreza como sofisticação, tristeza como sofisticação, saudade como sofisticação (...)/ Eu fui convidada pra desfilar na Paris Fashion Week de 1963 e eu recusei”, canta a dupla brasileira Trypas Corassão, de Tita Maravilha e Cigarra, em Lusho elegância & sofisticação, com a braveza e a safadeza de quem varre para um canto as rejeições e as opressões, o desprezo e o desalento, para sair por cima com humor, inteligência, brilho nos olhos – e com um outfit barato de fazer parar o trânsito, sai da frente que agora mando eu.
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