Investimento gerado com os novos fundos europeus chega a 33 mil milhões

Primeira grande vaga de concursos do Portugal 2020 abre nesta terça-feira.

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Castro Almeida prevê que 2015 seja o “ano com o maior volume de execução de fundos europeus” Miguel Manso

O Governo prevê que os fundos europeus do novo quadro comunitário de apoio, somados às contrapartidas nacionais, gerem investimentos de 33 mil milhões de euros. A generalidade dos concursos do Portugal 2020 abre nesta terça-feira.

Em entrevista ao PÚBLICO, a publicar nesta terça-feira, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, adianta o valor dos investimentos esperados para o horizonte do novo quadro de fundos europeus.

Aos 26 mil milhões de euros dos fundos de coesão, apoios à agricultura e pescas (a que Durão Barroso, então presidente da Comissão Europeia classificou como uma "pipa de massa") somam-se 7000 milhões de euros de contrapartidas nacionais – públicas e privadas.

“Cerca de 4000 milhões vão ser públicos e 3000 milhões vão ser privados”, montante ao qual acrescem ainda os reembolsos dos projectos apoiados, “que vão ser injectados novamente” na economia, diz Castro Almeida.

Os projectos aprovados ao abrigo do Portugal 2020 vão contratualizar objectivos com as autoridades de gestão dos programas operacionais. O dinheiro atribuído, não sendo concedido a fundo perdido, tem de ser reembolsado pelos promotores num prazo de oito anos.

Depois da abertura dos concursos, da aprovação dos primeiros projectos (num prazo máximo de 60 dias), o Governo espera que as primeiras tranches do próximo ciclo de fundos comunitários cheguem às empresas em Maio, executando até ao final do ano 5% do montante programado até 2020.

“O nosso objectivo para 2015 é chegar ao final do ano com um pouco mais de mil milhões de euros executados. Não haverá uma grande avalanche de dinheiro em Maio. Em todo o caso, a minha convicção é de que 2015 será o ano com o maior volume de execução de fundos europeus, porque vamos esgotar todo o QREN e executar 5% do Portugal 2020”, frisa Castro Almeida.

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