Os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico recuperaram em Março, acompanhando o movimento observado na zona euro. Segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a confiança dos consumidores melhorou graças ao contributo positivo das expectativas sobre a evolução da situação económica do país, do desemprego e da situação financeira das famílias.

A avaliação dos consumidores sobre a situação económica do país, manteve a trajectória observada desde o início do ano passado. O mesmo aconteceu com as opiniões sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar, embora se tenha registado um recou quando se olha para este indicador entre os meses de Janeiro e Março.

Também em relação às perspectivas de poupança houve uma recuperação, ao mesmo tempo em que se registou uma subida no indicador que mede as opiniões sobre a compra de bens duradouros no momento actual e nos próximos 12 meses.

Na zona euro, registou-se igualmente um aumento da confiança dos consumidores, com aumentos ligeiros nos indicadores que medem a confiança nos sectores dos serviços e no comércio; já na indústria e na construção, os indicadores mantiveram-se inalterados.

De acordo com o indicador de sentimento económico publicado pela Comissão Europeia, houve uma melhoria nas cinco maiores economias da moeda única (Alemanha, França, Itália, Espanha e Holanda). O valor calculado para Portugal, em recuperação, manteve-se abaixo da média dos países da zona euro. Em Portugal, o indicador situou-se nos 100,4 pontos, estando ligeiramente acima do valor médio de longo prazo (100 pontos), o que não acontecia no mês anterior (nos 98,6 pontos).

Já nos países da moeda única, este indicador cresceu 1,2 pontos, para os 102,4. No conjunto dos 28 países da União Europeia, o crescimento foi mais ligeiro, passando para 105,3 pontos, mais 0,3 do que no mês anterior.