Sonaecom diz que suspensão do serviço Optimus Home é um "equívoco"

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O serviço Optimus Home não obriga ao pagamento de assinatura, mas antes a um consumo mínimo obrigatório de 12 euros por mês Dulce Fernandes

A Sonaecom considera "um equívoco" a decisão da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) de suspender o seu novo serviço, o Optimus Home, que promete telefone fixo sem assinatura.

A Sonaecom reitera que o produto que lançou para o mercado "cumpre na totalidade todos os requisitos legais e regulatórios" e que "estudou a fundo" a situação antes de avançar. O comunicado, hoje divulgado, adianta ainda que a empresa está a trabalhar "no sentido de rapidamente esclarecer todas as dúvidas que o regulador possa ter".

Enquanto a suspensão do serviço não for levantada, a Sonaecom decidiu substituir a venda do telefone pela campanha "Livre-se da Assinatura". Mediante um registo, os clientes poderão adquirir o telefone com 70 euros de chamadas, logo que o caso conheça um desfecho.

A Sonaecom afirma que "o estrondoso sucesso comercial" e o "nervosismo e desespero" que causou junto dos "interesses instalados" provam que a empresa está "no caminho certo" ao lançar este produto.

O texto divulgado pela empresa de Belmiro de Azevedo termina com um apelo à angariação de clientes e quer que a campanha atinja "proporções históricas", tal como aconteceu com a campanha "Pioneiros", lançada pela Optimus.

A Anacom anunciou na sexta-feira à noite que iria obrigar a Sonaecom a retirar do mercado o novo serviço, depois de uma queixa da Oni, que lançou recentemente um pacote que oferece também telefone sem assinatura e Internet ADSL.

"O produto é bom para o consumidor e permite combater a Portugal Telecom, ao dispensar o pagamento de assinatura", disse na sexta-feira António Lobo Xavier, consultor da administração da Sonaecom. "Estavamos à espera de um reacção da PT, mas não da Oni, com quem temos relações normais", acrescentou.

O serviço Optimus Home não obriga ao pagamento de assinatura, mas antes a um consumo mínimo obrigatório de 12 euros por mês, um valor inferior ao da assinatura que actualmente a PT cobra aos seus clientes.

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