Sega vende filiais e elimina 400 postos de trabalho

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A Sega deverá apresentar, em 2000, prejuízos de 107 mil milhões de contos DR

O fabricante japonês de jogos de vídeo Sega prevê vender algumas das suas 57 filiais e eliminar 400 postos de trabalho de forma a obter lucros no próximo ano, informa hoje o "Financial Times".

A empresa, que este ano abandonou a construção da consola Dreamcast, planeia vender algumas das suas filiais e cerca de metade das posições accionistas que detém em 58 empresas.O plano de restruturação da empresa japonesa destina-se a pôr um ponto final no que tem sido um
annus horribilis para a Sega, que apenas foi salva do colapso financeiro devido à doação de 680 milhões de dólares pelo seu antigo presidente, Isao Okawa, que morreu no mês passado.Tetsu Kayama, director do departamento operacional, disse também que a Sega vai procurar fazer mais alianças estratégicas e reduzir a mão-de-obra para 700 trabalhadores até Março de 2002.
A empresa japonesa prevê duplicar as vendas de software para jogos para 120 mil milhões de ienes (1,1 mil milhões de euros/220 mil milhões de contos) em Março de 2004, face aos 62 mil milhões de ienes (570 mil milhões de euros/114 mil milhões de contos) estimados para este ano, e aumentar a margem operacional no mercado de jogos de vídeo para mais de 30 por cento nos próximos três anos contra os 1,5 por cento de agora.
No ano fiscal de 2000, que terminou em Março deste ano, a Sega deverá apresentar prejuízos de 58,3 mil milhões de ienes (536 mil milhões de euros/107 mil milhões de contos) e uma perda nas vendas no valor de 260 mil milhões de ienes (2,3 mil milhões de euros/461 mil milhões de contos).

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