PS diz que sindicatos e patrões estão de acordo e defendem fim da austeridade

Ao fim de dois dias de reuniões com os parceiros sociais, o PS diz que sindicatos e patrões têm “uma clara percepção da situação do país”.

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Os parceiros foram recebidos por Seguro na segunda e na terça-feira Rui Farinha

O Partido Socialista (PS), que terminou nesta terça-feira a ronda de reuniões com os parceiros sociais, entende que tanto sindicatos como associações patronais concordam que é preciso parar a austeridade para crescer e criar emprego.

Depois das reuniões do secretário-geral do PS, António José Seguro, com os parceiros sociais, Eurico Brilhante Dias, secretário nacional do partido, disse aos jornalistas que há “uma clara lucidez e uma clara percepção da situação do país” por parte dos parceiros sociais.

“Esta lucidez chegou a ponto de percebermos que, quer entre sindicatos, quer entre associações patronais, há uma convergência clara dos dois lados de que ou paramos a austeridade e nos focamos no crescimento e no emprego ou o país terá muitas dificuldades em sair da circunstância em que está”, reiterou.

Brilhante Dias lamentou ainda que o primeiro-ministro não tenha mostrado “de maneira nenhuma” vontade para alterar a política seguida até agora, apesar de “ter dito que queria mais um ano para consolidar as contas públicas”.

Para o PS, “é preciso mais tempo (...) e maturidades mais longas” para pagar os compromissos assumidos.

António José Seguro iniciou na segunda-feira uma ronda de reuniões com os parceiros sociais, no dia em que chegou a Portugal uma missão da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para discutir com o Governo a sétima revisão do programa de assistência financeira.

O secretário-geral do PS recebeu nesta terça-feira a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a União Geral de Trabalhadores (UGT) e Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Na segunda-feira, Seguro reuniu-se com a Confederação do Turismo Português (CTP), com a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e com a Confederação de Agricultores Portugueses (CAP).
 
 
 

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