Novos preços do roaming em vigor nesta terça-feira

Tarifas da Internet nos telemóveis, das chamadas e dos SMS baixam. Comissão Europeia quer acordo até ao final do ano para acabar com os encargos do roaming.

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Os operadores podem vender pacotes de roaming para viajantes NICOLAS ASFOURI/AFP

O carregamento de dados, as chamadas telefónicas e as mensagens de texto de clientes que estão a viajar na União Europeia baixaram de preço, com a entrada em vigor, nesta terça-feira, de novos limites às tarifas do roaming.

O preço que agora pode ser cobrado pelo telecarregamento de dados para quem está a viajar no espaço comunitário diminui 55,5%. Em vez de a tarifa máxima estar nos 45 cêntimos (mais IVA) por megabyte, o limite passa para 20 cêntimos. É no telecarregamento de dados, com esta redução do preço máximo para menos de metade, que mais se faz sentir a descida das tarifas.

No caso das chamadas realizadas, há um corte de 21%, nas chamadas recebidas o preço baixa 28,5%, enquanto nas mensagens de texto enviadas a diminuição é de 25%.

Enquanto até agora fazer uma chamada poderia custar 24 cêntimos por minuto, o valor máximo que desde hoje está em vigor é de 19 cêntimos por minuto.

Quem recebe uma chamada terá um custo máximo de cinco cêntimos por minuto, contra os sete cêntimos que vigoraram até esta alteração. O envio de uma mensagem de texto também baixa dois cêntimos, passando de oito para seis. A estas tarifas soma-se ainda o pagamento do IVA.

É também a partir desta terça-feira que os operadores móveis que actuam no mercado europeu podem vender pacotes de roaming para viajantes, dando-lhes a opção de escolher “um fornecedor local de serviços de dados”, no país visitado.

A Comissão Europeia espera ver fechado até ao final de 2014 um acordo que preveja a eliminação total do roaming e passa essa responsabilidade aos Estados-membros. “Qual o sentido de pagar pelo roaming num mercado único? Espero que, até final do ano, seja possível chegar a acordo quanto à eliminação total destes encargos — o Parlamento já fez o que lhe competia, cabe agora aos Estados-Membros a última palavra”, reforçou a comissária responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes, numa nota do executivo comunitário, na segunda-feira.

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