Grupo turco quer tornar Lisboa num centro mundial de cruzeiros

A Global Ports Holding, líder do consórcio que ganhou o concurso do futuro terminal de cruzeiros de Lisboa, diz que a cidade pode tornar-se um porto-chave no Atlântico e no Mediterrâneo.

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Miguel Manso

O grupo turco GPH – Global Ports Holding (Global Liman Isletmeleri), que vai construir e gerir o novo terminal de Santa Apolónia, quer fazer de Lisboa um centro mundial de cruzeiros.

Em entrevista ao Diário Económico, o administrador executivo do grupo que ganhou o concurso para a construção e concessão do novo terminal de cruzeiros, Arpak Demircan, explicou que o grupo tenciona usar o seu “profundo know-how” para fazer com que o porto de Lisboa “se desenvolva e transforme num hub [centro] estratégico para um vasto leque de regiões de cruzeiros, como o Atlântico, o Mediterrâneo Ocidental ou a Europa do Norte, nos itinerários de diferentes companhias de cruzeiros”.

O consórcio liderado pelo grupo GPH (40%) e que também inclui um investidor nacional, o grupo Sousa (30%), a Royal Carribean (20%) e a Creuers (10%), foi anunciado este mês como o vencedor da construção e concessão do futuro terminal de Lisboa, mas a concessão só será adjudicada definitivamente depois de ter o visto do Tribunal de Contas e ser aprovada pela Autoridade da Concorrência.

A infra-estrutura, a instalar em Santa Apolónia e para a qual está previsto um investimento de 22,7 milhões de euros, terá de estar concluída no prazo de dois anos.

Arpak Demircan referiu que o consórcio vai apostar numa estratégia de marketing para Lisboa que ajude a promover o destino junto dos operadores turísticos na Europa e Estados Unidos. O executivo considera importante “propor às linhas de cruzeiros novos itinerários que combinem o Atlântico e o Mediterrâneo Ocidental”, uma combinação que representou apenas 7% da procura mundial em 2012, revelou.

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