Governo confirma Rui Loureiro à frente da Metro de Lisboa, Carris e Transtejo

Novo conselho de administração foi nomeado nesta quinta-feira em Conselho de Ministros.

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Rui Loureiro era presidente da Refer Enric Vives-Rubio

O Governo acaba de confirmar a nomeação de Rui Loureiro para presidente da empresa que une a Metro de Lisboa, a Carris e a Transtejo, tal como o PÚBLICO tinha avançado em Dezembro.

No comunicado publicado no site do Governo, refere-se que foi aprovada “a designação dos membros do conselho de administração Metropolitano de Lisboa, E.P.E., composto por um presidente e quatro vogais”.

Esta equipa de gestão, liderada por Rui Loureiro, ex-presidente da Refer, será a mesma para a Carris e para a Transtejo, mas o facto de estas duas empresas serem sociedades anónimas não obrigava a que a nomeação passasse pelo Conselho de Ministros.

Tal como o PÚBLICO noticiou nesta quinta-feira, a decisão tomada em Conselho de Ministros surgiu depois de a Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública ter dado parecer positivo aos nomes propostos pelo Governo.

Além de Rui Loureiro, serão vogais Pedro Bogas e Maria Manuela Figueiredo, que já eram vogais da Metro de Lisboa e da Carris. A estes juntam-se ainda Tiago Carvalho dos Santos e José Rui Roque.

A empresa que une a Metro de Lisboa e a Carris desde 2012 estava há ano e meio sem presidente, depois de o gestor que liderava o grupo ter sido demitido, na sequência da polémica dos swaps.

A par de outros dois gestores públicos e de dois secretários de Estado, José Silva Rodrigues foi afastado pelo Governo, que lhe retirou a confiança, por ter sido associado à subscrição de derivados de cobertura de risco que trouxeram avultadas perdas à Carris, no período em que liderou esta transportadora pública. Já o presidente da Transtejo, João Pintassilgo, tinha terminado o mandato há quase cinco anos.

A nova administração entrará num momento importante para a vida destas empresas, visto que está em vias de ser concretizada a concessão do serviço da Metro de Lisboa e da Carris a privados, à semelhança da operação que já está a decorrer para a Metro do Porto e STCP.

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