Em Maio, as exportações aumentaram 5,6% e as importações diminuíram 3,2%, um abrandamento face ao mês anterior, em que o crescimento das exportações foi de 16,8% e a queda das importações foi de 9,3%, revelam os dados do INE, divulgados esta quarta-feira.

Em valor absoluto, as exportações ascendem a 4,268 milhões de euros, um valor mensal recorde.

No trimestre terminado em Maio e comparativamente a idêntico período no ano passado, as exportações aumentaram 5,7% e as importações caíram 1,6%, verificando-se uma redução do défice da balança comercial no montante de 910,2 milhões de euros.

A taxa de cobertura situou-se em 86,6%, o que corresponde a um aumento de 6,1 pontos percentuais face ao período homólogo.

Contrariando a queda verificada em Fevereiro e em Março, da ordem dos 3%, as exportações voltam a crescer para a União Europeia (4,1%) e para os mercados fora da UE (9,1%), em especial devido aos acréscimos registados em quase todos os produtos, mas em especial nos combustíveis minerais, máquinas e aparelhos e plásticos e borrachas.

A queda das importações deveu-se, sobretudo, à evolução do comércio extra-UE, e essencialmente à redução verificada nos combustíveis minerais.

Face a Abril, as exportações cresceram 3,5%  devido principalmente ao Comércio intra-UE, sobretudo em resultado dos acréscimos registados no calçado e nos veículos e outro material de transporte. As importações aumentaram 0,8%, em reflexo da evolução do comércio intra-UE (em especial devido às máquinas e aparelhos, produtos alimentares e plásticos e borrachas), dado que no Comércio Extra-UE se registou uma diminuição.