Chocolates Avianense inauguram nova fábrica

Investimento de 1,5 milhões de euros a inaugurar neste sábado em Barcelos está preparado para permitir à empresa triplicar a actual produção.

Foto
Produção dos Bonbons Imperador Fernando Veludo/Arquivo

No dia em que assinala o seu primeiro centenário, a marca de chocolates Avianense prepara-se para mudar de casa e inaugurar a nova fabrica, construída de raiz, na freguesia de Durrães, no concelho vizinho de Barcelos. A mítica marca – cujos produtos fazem parte da memória colectiva, como as fantasias de Natal, as sombrinhas de chocolate ou os bombons Imperador – vai entrar num novo ciclo de vida, após ter enfrentado a ameaça de desaparecimento.

Em 2004, altura em declarou insolvência, as instalações fabris acabaram vendidas. A Fábrica de Chocolate, bem no centro de Viana do Castelo, deu lugar ao Hotel do Chocolate. Mas a marca, e a respectiva maquinaria para produção, foram compradas por um antigo empresário têxtil, Luciano Costa, que as instalou num armazém devoluto que tinha da freguesia de Durrães. “Deu tudo certo, a facturação foi crescendo, e o ano de 2015 deverá ser o melhor da nova gestão, com uma facturação que, pela primeira vez, deverá atingir um milhão de euros”, refere a nota da empresa, que dá conta da inauguração das instalações no próximo sábado, e que deverão contar com a presença de um membro do novo Governo.

Com 15 funcionários e uma produção na ordem dos 300 quilos de chocolate por dia, esta nova fábrica tem capacidade instalada para triplicar a produção. “Estamos a trabalhar para concretizar esse objectivo, procurando consolidar a nossa presença no mercado português e avançar para a internacionalização, nomeadamente para a China”, anuncia Luciano Costa, referindo que os chocolates da Avianense já estão presentes nos Estados Unidos.

As novas instalações vão oferecer, também, um novo espaço cultural, o Museu dos Chocolates Avianense, dotado de equipamentos interactivo e com um auditório para 64 pessoas, que será aberto às escolas de todo o país e aos turistas.

Sugerir correcção
Comentar