CGTP quer salário mínimo em 515 euros

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou nesta segunda-feira que existem condições para o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para os 515 euros desde que seja acompanhado pela redução dos custos de contexto das empresas.

“Existem todas as condições para o aumento do SMN mas tem de ser acompanhado pela redução dos custos de contexto das empresas, nomeadamente o preço da energia e o acesso ao crédito”, defendeu o sindicalista em conferência de imprensa, após reunião da comissão executiva da Intersindical.

A CGTP aprovou uma proposta de aumento do SMN de 515 euros com efeitos a Janeiro.

“Quem é que em Portugal não pode dar um aumento de um euro por dia aos mais de 400.000 trabalhadores que auferem o SMN”, questionou o sindicalista lembrando que há mais de um ano que estes trabalhadores estão a perder 15 euros por mês.

Arménio Carlos referia o incumprimento do acordo de concertação social, subscrito em 2006, e que definia aumentos progressivos do SMN de modo a fixar esta remuneração nos 500 euros em 2011.

Actualmente, o SMN, que não foi aumentado em Janeiro como habitualmente, é de 485 euros.

“Os trabalhadores que ganham o SMN já foram lesados em 240 euros, o que é muito para quem ganha tão pouco”, disse.

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