A nova Zon Optimus acaba de nascer

Fusão foi formalizada nesta terça-feira, um dia após o aval definitivo da Autoridade da Concorrência.

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A nova Zon Optimus já nasceu. A fusão das duas empresas foi formalizada nesta terça-feira, com a transferência para a ZOPT, a sociedade-veículo criada para avançar com a operação e que passa a deter mais de 50% do capital do novo grupo, das acções que Isabel dos Santos e a Sonaecom detêm, respectivamente, na Zon e na Optimus.

Numa sequência de sete comunicados emitidos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a partir das 18h, a empresária angolana e a Sonaecom (que é dona do PÚBLICO) oficializaram o negócio, oito meses após o seu anúncio e apenas um dia depois de a Autoridade da Concorrência (AdC) ter dado o aval definitivo à fusão.

Seguindo um aumento em espécie do capital social da ZOPT de 50 para 716 milhões de euros, a Sonaecom subscreveu 358 milhões de acções da sociedade, através da entrega de 81,8% do capital da Optimus. Já Isabel dos Santos, através das holdings Kento e Unitel International, subscreveu exactamente o mesmo número de acções da ZOPT, entregando 28,8% do capital da ZON.

Com esta transferência das participações detidas na Optimus e na Zon, a Sonaecom e a empresária filha do presidente de Angola passaram a deter mais de 50% do capital da empresa que agora nasce: a Zon Optimus SGPS.

Foi ainda divulgado o acordo parassocial estabelecido entre as partes, que prevê que a ZOPT terá um conselho de administração com um número par de elementos, cuja escolha será repartida pelos dois accionistas. Também estabelece que as acções não podem ser vendidas e, nomeadamente, que as partes “obrigam-se a fazer o necessário para que a ZOPT não transfira a titularidade das acções representativas do capital da Zon Optimus (…), com excepção das acções que excedam a quantidade necessária para que a sua participação não se torne igual ou inferior a metade do capital e direitos de voto”.

Num oitavo comunicado, a Sonae (holding da qual a Sonaecom faz parte) divulgou ainda que exerceu a opção de compra da participação que a France Telecóm detém na Sonaecom, como havia sido já antecipado em Fevereiro.
 

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