Concurso para director-geral das Artes será repetido por falta de candidatos com mérito

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Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier Nuno Ferreira Santos

O concurso público para o cargo de director-geral das Artes vai ser repetido por não terem sido encontrados três finalistas “com o mérito exigido no perfil”, revelou esta sexta-feira à agência Lusa fonte da comissão de recrutamento.

A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP), presidida por João Bilhim, é o organismo responsável pela abertura de concursos, recepção de candidaturas, avaliação e selecção de candidatos de direcção superior na administração pública, e cada tutela do Governo faz a escolha final.
Contactado pela agência Lusa sobre o concurso, fonte do gabinete de imprensa da CReSAP indicou que “será objecto de repetição, nos termos da lei e por deliberação do júri, que, concluídas as entrevistas aos concorrentes, reconheceu em acta não ter encontrado três candidatos com o mérito exigido no perfil”.


O concurso para director-geral das Artes esteve aberto de 25 de Outubro a 7 de Novembro de 2013, tendo sido registadas oito candidaturas, indicou ainda a CReSAP.
Em Novembro do ano passado, o actual director-geral das Artes, Samuel Rego, afirmou à agência Lusa que não se candidatou ao cargo por não cumprir um dos requisitos exigidos.


“Saio por uma questão formal, porque eu desejaria continuar no cargo. Um dos requisitos, é ter uma licenciatura há pelo menos doze anos, e eu tenho há onze anos e dois meses”, disse, na altura, sublinhando Samuel Rego que não existiam “quaisquer divergências” com a tutela.
De acordo com a CREsAP, o aviso de abertura do novo concurso deverá ir para publicação em Diário da República a 16 de Janeiro.


Quanto ao concurso para subdiretor-geral da Direção-Geral das Artes (DGC), que teve 11 candidatos, a proposta de designação da CReSAP, tornada pública no sítio online, apurou três candidatos: Joana Margarida Fins Faria, Nuno Humberto Pólvora Santos e Susana Maria Graça Pereira de Oliveira.
O processo de avaliação de todas as candidaturas aos vários concursos de recrutamento na administração pública é feito por um júri composto por quatro pessoas e presidido por João Bilhim, que tem voto de qualidade.


O júri da CReSAP selecciona seis candidatos por concurso que, por seu turno, serão alvo de entrevista.
A partir das entrevistas, o júri selecciona depois três candidatos e envia os pareceres à respetiva tutela.
Neste caso, será o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a avaliar e a fazer a opção final sobre quem vier a ocupar a direcção da DGArtes.
 
 
 
 
 

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