Os accionistas da EDP aprovaram em assembleia-geral a proposta de pagamento de um dividendo de 0,185 euros por acção, com 99,99% dos votos favoráveis.

O conselho de administração executivo, liderado por António Mexia, tinha proposto que dos lucros individuais da EDP, no valor de 785,8 milhões de euros, fossem distribuídos pelos acionistas 676,5 milhões de euros. Tinha também proposto transitar resultados no montante de 62,8 milhões, constituir uma reserva legal de 39,3 milhões e ainda dotar a Fundação EDP com 7,2 milhões de euros.

A assembleia-geral, a decorrer no novo edifício na Avenida 24 de julho, para onde a EDP vai mudar a sua sede, está representada por 76% do capital.

A reunião magna vai também deliberar sobre recondução de António Mexia como presidente executivo, a eleição dos restantes administradores e ainda os membros do conselho geral e de supervisão, do revisor oficial de contas e respetivo suplente, da mesa da assembleia-geral, da comissão de vencimentos e do conselho de ambiente e sustentabilidade para o mandato relativo ao triénio 2015-2017.

Haverá também uma proposta sobre a política de remuneração de todos os membros dos órgãos sociais da empresa, bem como uma para proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da empresa, e conferir autorização ao conselho de administração executivo para a compra e venda de acções próprias pela EDP e sociedades participadas.