Lucros da EDP sobem 12%, para 794 milhões de euros

A margem bruta do grupo diminuiu 7% nos primeiros seis meses do ano.

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No índice de transparência, a EDP é a primeira portuguesa no ranking, no quinto lugar Nelson Garrido

A EDP registou uma subida de 12% nos resultados líquidos no primeiro semestre deste ano, em relação aos primeiros seis meses de 2013, para um total de 794 milhões de euros, indicam os dados divulgados pela empresa.

A margem bruta do grupo diminuiu 7% nos primeiros seis meses, para 2699 milhões de euros, enquanto os custos operacionais líquidos caíram 24%, para 697 milhões de euros, indica um comunicado divulgado nesta quinta-feira, através da Comissão para o Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, apreciações e amortizações) registou por seu turno um aumento de um por cento no primeiro semestre, para um total de 2002 milhões de euros.

Entre os factores que contribuíram para o EBITDA neste primeiro semestre, a EDP destaca um impacto não recorrente de 129 milhões de euros, que resultou do acordo colectivo de trabalho obtido pela empresa em Julho, com 64 sindicatos representantes dos trabalhadores da eléctrica portuguesa.

Incluídas neste resultado estão também mais-valias da venda de activos de transmissão de gás em Espanha (56 milhões de euros nas redes reguladas) e a alienação de 50% das participadas brasileiras Jari e Caldeirão à CTG (129 milhões de euros).

A produção contratada de longo prazo na Península Ibérica, as actividades eólica e solar e a EDP Brasil tiveram uma contribuição negativa para o EBITDA do primeiro semestre.

No que respeita à operação no Brasil, o EBITDA do grupo caiu 15%, devido a câmbios desfavoráveis e a custos mais elevados com perdas na rede e com a produção de electricidade.

Já o custo financeiro líquido diminuiu 23%, para 245 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2014. A dívida líquida da empresa caiu 200 milhões de euros desde Dezembro de 2013, para 16,9 mil milhões de euros no final de Junho deste ano.

 

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