Primeiro-ministro britânico marca presença na primeira cimeira da organização desde 2018, uma semana depois de a Justiça europeia ter travado o envio de requerentes de asilo no Reino Unido para o país africano.
Depois de o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ter paralisado a deportação de requerentes de asilo para o Ruanda, o Governo de Boris Johnson lança programa de rastreamento de migrantes que chegam através do Canal da Mancha.
O que o governo de Boris Johnson decidiu fazer foi subcontratar externamente a questão dos imigrantes ilegais, um pouco como são exportados os lixos tóxicos para os países pobres.
Plano do Governo britânico de enviar requerentes de asilo para o país africano sofre revés com ordem de última hora do Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
Primeiro voo com destino ao país africano pode partir já esta terça-feira. ONU diz que abre um precedente “catastrófico”.
Christina Lamb escreveu um livro sobre mulheres vítimas de violação em conflitos e diz-se perplexa com o modo como a questão é secundarizada e não chega aos tribunais internacionais. Na Ucrânia, há paralelos com o que descreveu noutras guerras.
Enviar os imigrantes para lugares remotos, tratando-os como uma mercadoria sujeita a armazenamento e despacho, abre, como disse o arcebispo Justin Welby, “uma questão ética séria”.
Funcionários do Ministério do Interior do Reino Unido opuseram-se ao programa, mas Patel usou prerrogativa ministerial para forçar a sua aprovação. ACNUR diz que o plano é “contrário à letra e ao espírito” da Convenção de Genebra.
Acordo entre os dois governos foi assinado esta quinta-feira e afecta os migrantes e requerentes de asilo que atravessam o Canal da Mancha em pequenas embarcações. Críticos acusam o Governo britânico de ser cruel com os mais desprotegidos e dizem que a medida é dispendiosa e ineficaz.
Email marketing por
Esqueceu-se da sua palavra-chave?
Não tem uma conta? Registe-se gratuitamente