Cartas ao director de 26/03/2017
Jacinta e Francisco
Jacinta e Francisco Marto serão os mais jovens santos na história da Igreja Católica. Celebrar a canonização no Centenário das Aparições é extraordinário. Gostei de ver a alegria, encanto e delicadeza da irmã Ângela Coelho, da Congregação das Irmãs da Aliança de Santa Maria, e postuladora da causa da canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto anunciar a promulgação do decreto da aprovação do milagre de Fátima.
Num mundo em que o “diabo” anda à solta, o entusiasmo e confiança da irmã Ângela Coelho na mensagem “da Senhora mais brilhante do que o sol” é contagiante.
Ademar Costa, Póvoa de Varzim
Os escândalos da caridade
O PÚBLICO e a Sábado desvendam-nos os escândalos da caridade na Cáritas. Depois de analisadas as suas contas, conclui-se que, afinal, a totalidade dos donativos não são canalizados para quem devem ser - os pobres. Porquê? Parte desse dinheiro, 2 091 milhões de euros estão depositados e 321 mil euros investidos em obrigações… Com gente à míngua a definhar (morrer) com fome, a Cáritas (igreja) - que deve primordialmente ser um modelo - investe o que lhe dão, na especulação financeira…
O seu assistencialismo caritativo mata a fome a muitos vulneráveis, mas não lhes faz levantar a cabeça.
Igualmente grave e contraditório é estarmos em presença, a curto prazo, de mais um anunciado peditório público nacional a favor da Cáritas… ‘Qual é a tua ó meu, para este peditório o pessoal já [te] deu!’, canta José Mário Branco, com todo o a propósito.
Vítor Colaço Santos, S. João das Lampas
Que deselegância
O mundo assiste atónito ao triste espectáculo de um Presidente narcisista a dirigir a maior potência mundial, os EUA. No entanto, no meio dos maiores disparates, este senhor respeita a governadora do seu Banco Central, lugar-chave na governação do país.
Em Portugal, um primeiro-ministro malabarista, na sua luta para afastar o actual governador do Banco de Portugal, esconde-se atrás de dois deputados numa comissão de inquérito, onde desrespeitam o governador, homem de cabelo branco que poderia ser seu pai.
É um espectáculo deprimente: a cobardia de um primeiro-ministro e a jactância de dois deputados com um "d" pequeníssimo...que saudades das Assembleias da República dos primeiros anos de democracia. A sua qualidade tem vindo a descer...descer..descer..
Ezequiel Neves, Lisboa
O desbragado e sórdido Dijsselbloem
O Presidente do Eurogrupo teve o desplante de afirmar que os sulistas europeus andam só nos ‘copos e mulheres’.
Só esperamos que a sua etilizada e mentecapta mente nunca se desloque às caves de perdição de Vila Nova de Gaia e se delicie com os seus inebriantes néctares, na contemplação das sensuais mulheres que todos os dias disfrutamos, não como nas sórdidas ruas e alcovas de sexo de Amesterdão.
José Amaral, Vila Nova de Gaia