Está a ser uma época de sucessos para o Benfica no futebol feminino. Depois da conquista da Supertaça e da inédita chegada aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, as “encarnadas” juntaram nesta quarta-feira a Taça da Liga ao palmarés. No Estádio do Restelo, bateram o Sporting por 1-0 e venceram a competição pela quarta vez em cinco edições.

Tal como nos restantes cinco derbies da temporada (a Supertaça decidiu-se no desempate por penáltis, depois de um 1-1), este foi um jogo marcado por tremendo equilíbrio. Entre equipas e treinadoras que se conhecem em profundidade, não houve grandes surpresas e não abundaram as ocasiões de golo, até porque ninguém quis elevar em demasia a margem de risco.

Sem diferenças vincadas, o Benfica teve um ligeiro ascendente no primeiro quarto de hora, a que o Sporting respondeu equilibrando a posse e o domínio territorial, mas sempre sem reais oportunidades. Foi, por isso, com naturalidade que o intervalo chegou com 0-0. Resultado que persistiria até aos últimos 10 minutos do encontro.

Aos 82’, Filipa Patão (treinadora do Benfica) avançou para uma dupla substituição que mudou o jogo. Entraram Andreia Norton e Chandra Davidson, saíram Marie-Yasmine Alidou e Nycole Raysla. E seria Davidson, antiga avançada do Sporting (entre 2021 e 2023), a resolver a questão: pouco mais de um minuto depois, a canadiana beneficiou do desequilíbrio causado por Kika Nazareth e Andreia Faria, e marcou, a dois tempos, o golo do triunfo.

Um golo que garantiu ao Benfica o segundo troféu da época e o quarto na Taça da Liga, depois de 2019-20, 2020-21 e 2022-23 — em 2021-22, celebrou o Sp. Braga. Já o Sporting, alcançou a final pela segunda vez e ainda procura o primeiro triunfo.

Com a época a caminhar para o fim, o Benfica tem ainda a hipótese de somar mais dois troféus: o de campeão (lidera a Liga, com dois pontos de vantagem, a duas jornadas do fim) e o da Taça de Portugal (disputa a final no dia 19, com o Racing Power).