Portugal vai ter reserva estratégica de medicamentos e equipamentos

Comissão Europeia aprovou projecto financiado em 146 milhões de euros que visa manter um stock de medicamentos e produtos farmacêuticos em Portugal.

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Reserva de medicamentos visa assegurar resposta a eventuais pandemias, ameaças nucleares ou catástrofes naturais Rui Gaudêncio (arquivo)

A Comissão Europeia aprovou um projecto português para criar uma reserva estratégica de medicamentos e equipamentos médicos, financiado em 146 milhões de euros.

"O principal objectivo do projecto é desenvolver e manter um stock de produtos farmacêuticos e de equipamentos médicos, em Portugal, capaz de responder às seguintes ameaças consideradas prioritárias à saúde" no espaço europeu, refere o Ministério da Saúde, em comunicado.

Com um financiamento a 100% superior a 146 milhões de euros e uma duração estimada de 33 meses, este stock é uma das 11 reservas estratégicas aprovadas para dez estados-membros, com "capacidade estratégica para responder às ameaças sanitárias transfronteiriças".

Segundo o Governo, "através desta candidatura, Portugal responde a um apelo complementar para melhorar ainda mais a preparação colectiva da União Europeia para ameaças à Saúde Pública"

A candidatura juntou várias entidades do Ministério da Saúde - Direcção Geral de Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais e o Laboratório Nacional do Medicamento - e o objectivo é assegurar resposta a várias ameaças de saúde pública.

"Agentes patogénicos com potencial pandémico", "ameaças nucleares, radiológicas, químicas, biológicas", "resistência antimicrobiana" ou "catástrofes naturais (sismos e cheias)", são algumas das ameaças elencadas pelo Ministério da Saúde.

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