Na ilha do Príncipe, seguindo praias paradisíacas e os carris de um país sem comboios

Em terra sem comboios, restam as linhas das memórias. Vamos pela ilha do Príncipe, entre as praias e os trilhos dos caminhos-de-ferro criados para escoar o cacau das roças.

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Na roça Sundy Daniel Rocha
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Pouca gente sabe que, nos anos 20 do século passado, uma ilha que não excede os 50 quilómetros de comprimento por 30 de largo chegou a possuir mais de 600 quilómetros de linhas de caminho-de-ferro (uma quarta parte da actual rede ferroviária portuguesa). Falamos de São Tomé. No Príncipe, onde agora estamos, ilha com um comprimento máximo de 18 quilómetros e largura média de 12, houve mais de 150 quilómetros de linhas férreas nas roças. Eram usadas para o transporte do cacau, mas também de trabalhadores para as plantações e para os passeios dos administradores, fazendeiros e funcionários coloniais.

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