O PRR e a digitalização na saúde
Até para quem não perceba “economicês”, é evidente que para a criação do Registo de Saúde Electrónico devia haver um programa com fases, calendário e nexo, e não uma distribuição arbitrária de meios.
A digitalização na saúde é um dos subcapítulos das atribuições financeiras destinadas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) dentro do projecto do Plano de Recuperação e Resiliência. Analisado aquilo que é público quanto a atribuições já aprovadas e eventualmente concedidas, nada deverá ser objecto de irregularidades criminais, que possam constituir matéria para “casos e caminhos”. Mas tudo o que lá está é inútil, desgarrado e sem nexo, se considerarmos que o objectivo deveria ser o Processo Digital Único ou Registo de Saúde Electrónico (RSE). Mesmo para quem não perceba “economicês”, é evidente que deveria haver um programa com fases, calendário e nexo, e não uma distribuição arbitrária e desarticulada distribuída por grandes empresas, como a Nos, e pequenas empresas constituídas mais ou menos “na hora”, candidatas a aplicações em prol da saúde.
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