Nos novos mega parques logísticos há robots e hotéis para insectos

A VGP está mudar a forma como vemos a construção, com projectos inovadores onde o meio ambiente é a maior preocupação. Conheça melhor esta empresa e os seus próximos passos em Portugal.

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Fundada em 1998, como uma promotora imobiliária familiar belga na República Checa, hoje a VGP é uma empresa pan-europeia proprietária, gestora e promotora de bens logísticos e imobiliários semi-industriais de alta qualidade. Actualmente, opera em 17 países europeus, está cotada na Euronext Bruxelas e, em Junho de 2022, o Valor do Activo Bruto da VGP ascendia a 6,53 mil milhões de euros.

Com as alterações climáticas a lembrar cada vez mais a importância de cuidarmos do meio ambiente, a VGP diferencia-se por uma construção baseada na sustentabilidade. Desenvolvem parques industriais inovadores e especializados para cada cliente, que visam a certificação BREEAM Excelente: a BREEAM é uma certificação inglesa que diz respeito à sustentabilidade, que valida um conjunto de características que vão desde as práticas na construção ao aproveitamento de resíduos, passando pelos materiais com pegada ecológica reduzida, utilização de energia solar, entre outras.

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Robotização no VGP Park San Fernando de Henares

Chegada a Portugal, o primeiro projecto da VGP foi em Santa Maria da Feira: o VGP Park Santa Maria da Feira, cuja construção terminou em Junho de 2022 e está arrendado à Rádio Popular. Em Outubro do ano passado, lançou a primeira pedra de construção do primeiro projecto na zona de Lisboa, o VGP Park Loures, que deverá ser entregue em meados deste ano e já está arrendado à DHL e à DPD. Tem ainda mais dois novos projectos em fase de licenciamento: o VGP Park Sintra e o VGP Park Montijo, ambos com áreas brutas locáveis de aproximadamente 30.000 m2, cuja construção se espera que inicie ainda este ano.

De acordo com José Ferreira, Country Manager da VGP em Portugal, a empresa soma e segue porque “conseguimos responder às velhas e novas exigências, desde o licenciamento, qualidade do pavimento, sistemas de fornecimento de energia, sustentabilidade e sistemas robotizados”.

Destacam-se, sobretudo, porque tudo gira em torno da sustentabilidade: desde os materiais de construção à localização dos próprios parques industriais. Como explica José Ferreira, “os nossos activos devem estar próximos dos centros urbanos e com grande facilidade de acessos. Quanto mais perto das cidades, menor será́ o consumo de combustíveis fósseis, permitindo aos nossos inquilinos ajustar a sua frota para veículos eléctricos, os quais podem ser carregados com energia 100% verde produzida através dos painéis fotovoltaicos, instalados nas coberturas das próprias unidades logísticas”.

Ao lado da preocupação com o meio ambiente, estão a biodiversidade e as questões sociais. “Sobre a biodiversidade, investimos na protecção do ambiente, fauna e flora, quer localmente nos nossos Parks quer através da fundação VGP noutras regiões do globo. Dentro dos nossos Parks procuramos reduzir o impacto na biodiversidade através de projectos como casas de pássaros, hotéis de insectos, colmeias, entre outros”, declara o Country Manager de Portugal. E do ponto de vista social, “contribuímos para a redução da desigualdade e protecção das comunidades e indivíduos vulneráveis, não só pela nossa conduta empresarial, mas também de iniciativas de apoio específicas para esse efeito, através de projectos da Fundação VGP”.

De olhos postos no futuro, e com uma actuação que contribui directamente para um mundo mais verde e auto-suficiente, a VGP é sem dúvida uma empresa que vale a pena acompanhar – e esperar ainda mais projectos inovadores e marcantes.

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