Entidade Reguladora da Saúde abre processo de avaliação a troca de cadáveres em Faro

Troca na identificação de dois doentes falecidos no Hospital de Faro levou a que um dos corpos fosse indevidamente recolhido pela agência funerária e posteriormente cremado.

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Centro Hospitalar do Algarve: Hospital de Faro RUI GAUDENCIO

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) abriu um processo de avaliação às circunstâncias em que ocorreu uma troca de cadáveres na morgue do Hospital de Faro, que levou um deles a ser indevidamente recolhido e depois cremado.

“A Entidade Reguladora da Saúde, no âmbito das suas competências, procedeu à abertura de um processo de avaliação das circunstâncias em que a ocorrência decorreu”, disse à agência Lusa fonte da entidade.

De acordo com uma nota enviada esta segunda-feira às redacções pelo conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), a troca na identificação de dois doentes falecidos no Hospital de Faro ocorreu no dia 3 de Novembro.

De acordo com o centro hospitalar — que agrega as unidades de Faro, Portimão e Lagos —, a situação levou a que um dos corpos fosse indevidamente recolhido pela agência funerária e posteriormente cremado.

Na sequência desta ocorrência, o conselho de administração do CHUA abriu um inquérito interno ao caso e “colocou os seus cargos à disposição”, lê-se na nota.

A administração do CHUA assegura que o procedimento de confirmação e verificação da identidade dos falecidos naquele centro hospitalar “obedece a várias normas de segurança, bem definidas na instituição, pretendendo o inquérito apurar os factos que estiveram na origem do erro e implementar alterações que se afigurem como necessárias”.

A direcção do hospital adiantou que já contactou as famílias, “lamentando profundamente o sucedido e tendo disponibilizado todo o apoio e suporte psicológico necessários”.

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