Para o Teatro Praga, a Sagração é de todos

Fiel à sua tendência para de se atirar àquilo que lhe possa parecer interdito, a companhia propôs-se apresentar a sua A Sagração da Primavera no CCB e no Rivoli. Um ritual individual e guiado pelo desejo.

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Carlos Pinto

Porquê A Sagração da Primavera? Porque lhes apetece. Tão simples quanto isso. E é essa evidência que o Teatro Praga trata de nos explicar durante o monólogo de apresentação da visão que imprime sobre uma peça que tratou de fazer a sua revolução em 1913 e, depois, como quase sempre acontece quando a História entra em acção para a devida entronização, se tornou um farol para as carreiras de (neste caso, coreógrafos e bailarinos) consagrados, e um objecto frequente de revisitação. Ora o Teatro Praga, companhia que carrega o teatro na sua designação e em torno desta expressão tem feito a sua natural gravitação artística, gosta de se atirar aos seus espectáculos pensando naquilo que, à partida, lhe estaria vedado ou seria encarado como improvável ou mesmo interdito. Explica Cláudia Jardim: “Interessa-nos sempre fazer aquilo que não faríamos.”

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