Afinal, Abramovich diz que não pedirá reembolso de empréstimo ao Chelsea

Em comunicado, um porta-voz do oligarca russo garantiu que a venda do clube não está em perigo e que o ex-dono do emblema londrino não pretende beneficiar do negócio.

Foto
Abramovich foi dono do Chelsea durante 19 anos Reuters/Eddie Keogh

Afinal, Roman Abramovich não quer de volta o dinheiro que emprestou ao Chelsea. Um dia depois de terem surgido notícias na imprensa inglesa dando conta de que o oligarca russo exigia o pagamento integral dos 1,9 mil milhões de euros que emprestou aos londrinos, algo que poderia impedir a venda do clube, um porta-voz veio desmentir essa intenção num comunicado publicado no site oficial dos “blues”.

“O sr. Abramovich não pediu que lhe pagassem qualquer empréstimo - essa sugestão é totalmente falsa. Tal como são as sugestões de que o sr. Abramovich aumentou o preço de venda do clube no último minuto”, pode ler-se na nota publicada no site do Chelsea.

"As intenções em relação a dar o produto da venda do Chelsea à caridade não mudaram. A equipa do sr. Abramovich identificou altos representantes de organismos das Nações Unidas e de grandes organizações caritativas mundiais que foram encarregados de formar uma fundação e estabelecer plano”, lê-se.

Se se confirmasse esta intenção de pagamento do empréstimo, o processo de venda do Chelsea ficaria seriamente ameaçado, já que o Governo britânico já tinha garantido não autorizar que o dono, Abramovich, beneficiasse de qualquer quantia neste negócio – avançaram mesmo que o dinheiro dessa venda fosse aplicado em causas sociais, entre as quais apoio às vítimas da Guerra na Ucrânia. Essa condição era uma das consequências das sanções impostas pela Europa a oligarcas russos – entre os quais o magnata russo dono do Chelsea.

O processo de venda do Chelsea está na sua fase final, com o consórcio liderado pelo norte-americano Todd Boehly a ser apontado como o favorito para ficar com o clube depois de 19 anos nas mãos de Abramovich.

Sugerir correcção
Comentar