Gastos no mercado de Inverno subiram 75% face a 2021

Investimento em contratações superou os 900 milhões de euros, com Inglaterra a ser responsável por um terço do valor.

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Dusan Vlahovic foi a transferência mais cara do mercado de Inverno: a Juventus pagou à Fiorentina 81,6 milhões pelo sérvio Reuters/MASSIMO PINCA

Os gastos dos clubes de futebol no mercado de transferências de Inverno superaram os 900 milhões de euros, voltando a aproximar-se de valores anteriores à pandemia de covid-19, aponta um relatório publicado pela FIFA.

Depois de um ano marcado pela contenção, em função da incerteza pandémica e dos estádios vazios ou de acesso restrito, o futebol voltou aos hábitos de “gastador”, com um aumento de 74,7% em relação a Janeiro de 2021.

O país onde se gastou mais dinheiro foi Inglaterra, com 306 milhões de euros aplicados pelos clubes ingleses, bem longe da França, que gastou quase 66 milhões mas foi o segundo campeonato onde mais dinheiro entrou: 86,9 milhões, atrás dos ingleses (95,1).

No terceiro posto da tabela dos que mais facturaram está Portugal, com 82,6 milhões de euros angariados, tendo sido o sétimo país mais “exportador”, com 96 saídas, longe do líder Brasil (176).

Mais próximos estão os dois países de língua portuguesa na entrada de jogadores, com 201 contratações em solo brasileiro - o campeonato do Brasil funciona em torno do ano civil, ao contrário dos europeus -, seguido de Portugal, com 194.

No futebol feminino, destaque para o aumento do número de transferências, com 427 mil euros gastos em transacções, um novo recorde.

Neste caso, Portugal foi o quinto país mundial com mais entradas, 18, longe de Espanha, com 46, e o quinto mais gastador, com pouco mais de 10 mil euros investidos.

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