Fernando Santos admite mudanças com a França: a Portugal basta o empate

Selecção nacional está de regresso a Budapeste depois da derrota diante da Alemanha.

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LUSA/HUGO DELGADO

Portugal está de regresso a Budapeste para o jogo decisivo, na quarta-feira, dia 23, frente à França. Fernando Santos descreveu a viagem entre a Alemanha e a Hungria como um momento de reflexão e de poucas palavras no grupo, depois do resultado do embate com os alemães (2-4).

Agora, com os campeões do mundo e vice-campeões europeus pela frente, Portugal terá de justificar o título conquistado em 2016 se quiser continuar em prova. E, depois dos resultados deste domingo, um empate diante dos franceses chegará para garantir o acesso aos oitavos-de-final como um dos quatro melhores terceiros classificados (a selecção nacional tem melhor diferença de golos do que a Suíça e também terá em relação terceiro do grupo C).

Após o empate com os húngaros, Didier Deschamps admite rodar a equipa frente a Portugal. Cortesia que Fernando Santos poderá devolver, com o seleccionador português a ter o cuidado de sublinhar que qualquer alteração no “onze” inicial não poderá ser entendida como castigo pela prestação de Munique.

A ideia subjacente à estratégia dos dois técnicos tem na base a sequência de jogos num curto período e a necessidade de apresentar uma equipa competitiva e de grande intensidade, o que o desgaste e fadiga acumulada podem comprometer. Quanto a contas, Fernando Santos destaca o facto de Portugal poder jogar com os resultados dos outros grupos, definidos quando Portugal e França entrarem em campo.

“Está tudo em aberto”, disse sem querer antecipar cenários. No entanto, vincando a mensagem de crença deixada por Cristiano Ronaldo nas redes sociais, o seleccionador português confia no valor da equipa que coloca entre as dez melhores do mundo e lança o repto aos alemães, acreditando que se Portugal voltar a encontrar a “Mannschaft” na final a vitória sorrirá às cores portuguesas.

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