Covid-19. Madeira substitui PCR por testes rápidos para entrada na região a partir de 1 de Julho

Que voa para a Madeira pode fazer apenas um teste rápido antes de entrar no arquipélago

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Quem viajar para a Madeira já só tem que fazer um teste rápido Paulo Pimenta

A partir de 1 de Julho passa a ser obrigatório a apresentação de teste rápido antigénio negativo à covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR, anunciou hoje o Governo Regional.

O horário de encerramento dos bares e restaurantes vai ser alargado para as 00h, já a partir de terça-feira, e o recolher obrigatório passará a vigorar entre as 1h e as 5h.

A lotação dos estabelecimentos pode ir até dois terços da capacidade, podendo funcionar com mesas de seis pessoas no interior e de 10 no exterior.

Na Região Autónoma da Madeira, os restaurantes e bares podem agora estar abertos até às 23h com uma lotação até 50%, com cinco pessoas por mesa, e nos bares não é permitido “beber ao balcão ou de pé”.

O recolher obrigatório vigora, actualmente, entre as 00h e as 5h, incluindo aos fins-de-semana.

O executivo regional, liderado por Miguel Albuquerque, anunciou também que a partir de 21 de Junho será exigido apenas um teste rápido antigénio negativo para as deslocações entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, realizado até 48 horas antes da viagem.

O presidente do Governo madeirense salientou, em conferência de imprensa, que “não serão aceites autotestes”, quer para as entradas na região, quer para as deslocações entre ilhas.

Testes rápidos para quem entra no país de avião

Na semana passada, Portugal continental passou a aceitar a apresentação de testes rápidos com resultado com resultado negativo nos voos com destino ou escala em Portugal continental.

De acordo com a resolução do Conselho de Ministros, que antecipou o desconfinamento para quinta-feira, “as companhias aéreas só devem permitir o embarque dos passageiros de voos com destino ou escala em Portugal continental mediante a apresentação, no momento da partida, de comprovativo de realização laboratorial de teste de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) ou de teste rápido de antigénio (TRAg) para despiste da infecção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 ou 24 horas anteriores à hora do embarque, respectivamente”.

Ao PÚBLICO, a Ryanair confirmou que, nos voos para Portugal continental, “são aceites testes rápidos”. “A Ryanair cumpre sempre os regulamentos dos governos e adapta os requisitos de viagem à medida que estas são actualizadas pelos governos”, adiantou a companhia aérea.

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