Sem-abrigo. Há quem arrisque a vida para dormir num sítio seguro

O recolher obrigatório acautela o apoio às pessoas sem abrigo, que podem circular para ir buscar comida ou outros bens essenciais, mas dificulta os expedientes para angariar dinheiro e matar a ressaca.

Foto
Paulo Pimenta

O metro sai da estação, veloz. O tempo começa a contar. Tânia acelera pelo passeio estreito que ladeia a linha, cruza-a, escala o muro de dois metros e salta-o no bocadinho em que o arame farpado se interrompe. Tudo depressa, antes que o metro volte a passar. Do outro lado do muro, sente-se segura. “É uma aventura!”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários