Prisão preventiva para suspeito de abuso sexual de menina de seis anos. Familiares consentiam encontros

O homem, de 47 anos, e as duas mulheres, alegadamente a mãe e a avó da menina, são suspeitos de estarem envolvidos na prática de crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual.

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Daniel Rocha/Arquivo

O Tribunal de Faro decretou prisão preventiva a um suspeito de abuso sexual de uma menina de seis anos detido na passada sexta-feira. Na mesma ocasião, decretou prisão domiciliária a duas familiares da criança, que nada terão feito para impedir o crime. Pelo contrário, tê-lo-ão favorecido. 

O caso chegou às autoridades através de uma denúncia de uma anónima. De acordo com a Lusa, a PJ conseguiu “definir o local da ocorrência”, assim como “os seus intervenientes”.

O homem, de 47 anos, é “um indivíduo com antecedentes criminais pela prática de crimes da mesma natureza”. Os actos sexuais terão sido “perpetrados no interior da residência do suspeito”, um local onde a criança “era deixada por várias horas, desprotegida e exposta perante o agressor”.

Os investigadores acabaram por concluir que não só o homem, mas também as duas mulheres, a mãe e a avó da menina, estavam envolvidas. Ao invés de a protegerem, terão “favorecido os encontros com o suspeito”.

​Ao que disse fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Faro à Lusa, as duas mulheres continuam detidas. Aguardam a instalação do equipamento electrónico necessário para ficarem em prisão domiciliária.

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