“Os sítios mais bonitos são os mais perigosos para os arquitectos”

Uma grande exposição na Casa da Arquitectura que chega mais de um ano depois de Eduardo Souto de Moura ter ganho o Leão de Ouro em Veneza. “A figura do arquitecto artista acabou”, diz-nos nesta entrevista em que revê uma carreira de 40 anos e em que lamenta a falta de tempo para desenvolver os projectos. Por isso, em Matosinhos, não falta uma sala em que se procura mostrar o processo criativo do arquitecto do Porto. É um work in progress.

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Luis Ferreira Alves

Com a abertura marcada para esta sexta-feira, às 22h, a exposição Souto de Moura – Memória, Projecto, Obras é uma primeira abordagem ao acervo que o arquitecto do Porto, Prémio Pritzker e último Leão de Ouro da Bienal de Arquitectura de Veneza, depositou recentemente em Matosinhos. É um olhar monográfico entre um conjunto documental que engloba uma carreira de 40 anos, espalhada por mais 800 projectos, num património vastíssimo constituído por 600 maquetas, 8500 desenhos, além de fotografias e textos.

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