Quintanilla cai na última etapa e Toby Price vence o Dakar

É o segundo triunfo do motard australiano e o 18.º para a KTM. Nos automóveis, Nasser Al-Attiyah (Toyota) confirmou o favoritismo.

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Toby Price LUSA/Ernesto Arias
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O Mini de Nani Roma Carlos Jasso/Reuters
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Dois motards na última etapa da edição de 2019 do Dakar Ernesto Arias/Reuters

Toby Price (KTM) venceu a 10.ª e última etapa da edição deste ano do Dakar (112 quilómetros cronometrados de um total de 247, entre Pisco e Lima, no Perú) na categoria das motos, garantindo, dessa forma a vitória final, a segunda do seu currículo, depois do triunfo em 2016. O australiano foi 2m21s mais rápido do que José Cornejo (Honda), segundo na tirada, assegurando o primeiro lugar do pódio, apesar de ter competido durante todo o Dakar com uma lesão num pulso, fruto de uma queda sofrida dias antes do início da competição e que o obrigou a uma cirurgia.

Quem teve um dia para esquecer foi o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna). Segundo da classificação geral à partida para a derradeira etapa, com 1m02s de desvantagem para Price, o motard sul-americano iniciou a tirada ao ataque mas, após apenas 10km, caiu e lesionou-se num pé e terminou com 19m44s de atraso em relação a Price. Demasiado para segurar o segundo lugar da geral, que acabou por perder para Matthias Walkner (KTM), mas suficiente, julgava ele, para garantir o último lugar do pódio.

Só que, já depois do final da corrida, a organização do Dakar decidiu retirar a penalização de uma hora que, na véspera tinha imposto ao britânico Sam Sunderland (KTM) por, alegadamente ter saído 14 minutos mais tarde do que devia e, com esse atraso, não ter tido que abrir a pista. Um suposto benefício contestado pelos responsáveis da KTM, que justificaram o sucedido com uma avaria num dispositivo da moto de Sunderland. Os argumentos do britânico foram aceites pela organização que, consequentemente, lhe retirou a penalização, fazendo com que Sunderland apeasse Quintanilla do pódio.

Com o triunfo de Toby Price, a KTM prolonga por mais um ano o seu domínio no Dakar, uma vez que pelo 18.º ano consecutivo é um motard com uma moto da marca austríaca a vencer a mais importante competição de todo-o-terreno mundial. A KTM consegue mesmo o monopólio do pódio com Matthias Walkner, vencedor o ano passado, a ascender ao segundo lugar e o inesperado terceiro posto de Sam Sunderland.

Terceiro triunfo para Al-Attiyad nos carros

Nos automóveis, Nasser Al-Attiyah (Toyota) confirmou o seu favoritismo e ofereceu o primeiro título à marca japonesa no Dakar, na oitava participação do fabricante nipónico. Apesar do seu 12.º lugar na etapa a pouco mais de nove minutos do vencedor do dia, o piloto natural do Qatar assegurou de forma folgada o triunfo na prova, o seu terceiro, terminando a competição com mais de 46 minutos de vantagem sobre o segundo da geral, o espanhol Nani Roma (Mini).

No terceiro lugar ficou o francês Sébastien Loeb, apesar de ter falhado a vitória na derradeira etapa deste Dakar por apenas 42 segundos - o espanhol Carlos Sainz (Mini) foi o mais rápido a chegar a Lima, capital do Perú.

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