Torre de Babel

O excelente desempenho dos portugueses na competição de motos na etapa que deu início à segunda metade deste Dakar 2019 – pese embora mais uma queda e abandono, agora de Mário Patrão, que tinha acabado de cumprir, dois dias antes, a sua principal tarefa de ajudar os companheiros de equipa da KTM oficial na revisão das suas motos na etapa maratona - levou-me a reparar mais detalhadamente nos pilotos que fazem parte deste grupo da frente e onde ficaram cinco portugueses até ao 35º lugar. São 17 as nacionalidades que encontrei (contabilizando naturalmente Sebastian Buhler e Fausto Mota como pilotos portugueses) um pouco de todo o mundo, mas o que me chamou mais à atenção foi o facto de apenas um país com a tradição como a França ter neste grupo mais pilotos que Portugal. Estão lá sete franceses contra cinco portugueses e apenas quatro espanhóis cujo primeiro aparece apenas num modesto 13.º lugar. Continuamos a ser um país de recursos e apoios limitados, mas os nossos pilotos nem por isso deixam de se conseguir afirmar com destaque para nosso capitão da GNR António Maio que foi neste domingo o mais rápido da categoria rookie (estreante) um prémio que me diz muito porque o ganhei na minha primeira participação no Dakar.

Não posso deixar ainda de referir a excelente prova que está a fazer o Sebastian Loeb, embora esteja convencido que a partir de agora o Nasser Al Attiyah vai gerir a corrida para não lhe escapar uma vitória tão importante para ele, mas ainda mais para a Toyota.

Piloto

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