CDS-PP: saída de Azeredo Lopes "peca por tardia"

João Almeida considera que a demissão do ministro da Defesa "era inevitável".

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Nuno Ferreira Santos

O porta-voz do CDS, João Almeida, disse esta sexta-feira à tarde no Parlamento que a demissão de Azeredo Lopes "era inevitável", mas "peca por tardia".

João Almeida lembrou que o CDS já há muito que tinha pedido a demissão do ministro da Defesa por considerar que teve uma “reacção despropositada” sobre o caso de Tancos e que “entrou em contradição com outros membros do Governo”.

O dirigente considerou "gravíssimo que a demissão se tenha arrastado por tanto tempo", causando "desprestígio às Forças Armadas".

João Almeida recordou ainda que, na quarta-feira, a líder do CDS-PP questionou o primeiro-ministro, no debate quinzenal do Parlamento, sobre se mantinha a confiança em Azeredo Lopes e a resposta foi uma acusação de partidarização das Forças Armadas. 

Considerando que a demissão representa uma valorização política da comissão de inquérito de Tancos, pedida pelo CDS, João Almeida sugeriu que pode ter havido "um facto novo" entre quarta-feira e esta sexta-feira que levou à demissão do ministro.

Comentário de Manuel Carvalho: "Teia de suspeição" ditou saída de Azeredo

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