Broccoli: a revista grátis para mulheres que gostam de “cannabis”

O objectivo é “explorar as formas da cultura stoner moderna olhando, para a cannabis através das lentes da cultura, arte e moda”

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Uma revista, feita por mulheres, que quer “explorar as formas da cultura stoner moderna, olhando para a cannabis através das lentes da cultura, arte e moda”. Assim se apresenta a Broccoli.

A publicação, que vai ter três edições por ano e é totalmente gratuita, foi fundada por Anja Charbonneau, que começou a idealizar a revista há um ano. Da revista independente norte-americana Kinfolk, onde trabalhou como directora criativa, trouxe uma equipa de mulheres das áreas de imprensa, vendas e design — está agora à procura de comerciais freelancer de publicidade.

A inspiração veio da “cena artística” por trás da legalização da erva em Portland, Oregon, o primeiro estado norte-americano a descriminalizar a posse de pequenas quantidades de cannabis e dos primeiros a autorizar a substância para uso medicinal e recreativo. Com esta maior abertura, a indústria tem vindo a crescer e Anja começou a reparar que “há muitas empresas a priorizar o bom design, muitas delas lideradas por mulheres”, diz, numa entrevista à Vogue. Mas nos meios de comunicação “ninguém estava a falar para o grupo gigante de mulheres que são criativas, focadas, inteligentes e têm muitos outros interesses fora da erva”, acrescenta.

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A revista pode ser encomendada online. A Broccoli é grátis, mas pagam-se os portes de envio Broccoli

A fundadora da Broccoli queria pôr as pessoas a falar disto. Nasceu assim “uma revista criada por mulheres para mulheres que adoram cannabis”. “A ligação de um artigo à erva pode ser apenas tangencial”, revela a directora criativa da revista, que tem, na sua primeira edição, páginas dedicadas à técnica mexicana tradicional de fazer velas e a Corita Kent, uma freira que é também artista pop e activista.

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A primeira edição chega às lojas americanas no final de Novembro, mas só no dia 30 deste mês é que vão ser conhecidos os pontos de distribuição internacionais. Os espaços interessados podem enviar um email a pedir para receberem a revista, mas só a podem dar, não vender. Para já, como foi explicado ao P3 por email, ainda não há nenhuma loja portuguesa representada. A revista pode ser encomendada no site oficial, mas, fica o aviso, “os portes de envio para Portugal são caros”.

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