“Os resultados obtidos são semelhantes desde 2010”

Tomaz Morais, que continua a “aguardar serenamente” por uma conversa com o presidente da FPR, diz que as condições oferecidas nos sevens foram insuficientes

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Destituído recentemente do cargo de director técnico nacional, Tomaz Morais contínua disponível para “ser útil ao râguebi português”, embora ainda não tenha conversado com o presidente da Federação Portuguesa de Rugby (FPR) sobre o tema. O antigo seleccionador nacional adverte, no entanto, que “não vai ser apenas a mudar pessoas” nas estruturas técnicas das selecções “que se vai resolver o problema” do râguebi português.

Em declarações ao jornal Record, Tomaz Morais admite ter escolhido, enquanto director técnico nacional, os treinadores para as selecções nacionais, mas acrescenta que todas as opções que apresentou foram validadas pela direcção da FPR. Sobre os maus resultados das equipas nacionais, Tomaz Morais recorda que “dez segundos após a eliminação na qualificação olímpica, todos os técnicos e jogadores assumiram publicamente as suas responsabilidades”, lamentando que outros não tenham seguido a mesma atitude: “No râguebi ou ganhamos todos, ou perdemos todos”.

Analisando o que correu mal nos últimos anos, Tomaz Morais afirma que o presidente da FPR “deve fazer uma análise conjunta com todos os agentes do râguebi português”, lembrando que o problema não é recente:“Os resultados obtidos este ano são semelhantes desde 2010”. “Uma coisa é certa: não vai ser apenas a mudar pessoas que se vai resolver o problema”, alerta.

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Sobre o percurso da selecção de sevens no último ano, o técnico reconhece que a selecção portuguesa teve “as melhores condições de sempre”, mas considera que isso “não é suficiente”. “Não se pode andar no Circuito Mundial com o director técnico nacional a fazer as funções de manager e com apenas um treinador e um fisioterapeuta. Qualquer selecção faz-se acompanhar de um staff mínimo de seis elementos”, analisa Tomaz Morais.

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