Antevisão do Cascais-Belenenses

A encerrar a jornada 17, o Campo da Guia vai receber um confronto entre cascalenses e “azuis”, equipas com objectivos diferentes

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Filipe Monte

Num confronto entre equipas que se encontram em extremos opostos da classificação (os cascalenses são terceiros, os “azuis” antepenúltimos), Cascais e Belenenses medem forças na partida que encerra a jornada 17 da Divisão de Honra e o favoritismo vai para os anfitriões que, no entanto, estarão privados de uma mão cheia de jogadores ao serviço da selecção nacional.

O primeiro confronto da temporada entre os dois conjuntos, disputado no Estádio do Restelo, terminou com uma vitória suada do Cascais (17-12) e no reencontro no Campo da Guia, as baixas nos cascalenses voltam a colocar os pratos da balança em relativo equilíbrio, embora a equipa da casa parte seja favorita.

Durante um período de quase um mês sem competir, o Cascais realizou dois jogos de preparação, mas João Bettencourt, técnico cascalense, admite que essas partidas “nunca são a mesma coisa que a competição”. Sem cinco dos seus habituais titulares ao serviço da selecção de XV, o treinador dos cascalenses “espera apresentar uma equipa competitiva” frente a um Belenenses que tendo “os jogadores todos disponíveis”, “quererá compensar o tempo perdido” e como tal “vai apresentar-se no seu melhor”.

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Em dúvida para o jogo está João Pedro Cabaço, sendo certa a ausência do lesionado Rafael Simões, que não terá assim a oportunidade de reencontrar a sua anterior equipa.

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Numa época atribulada, o Belenenses, que vem de uma derrota no seu reduto contra o Técnico, não deita a toalha ao chão na luta por um lugar no play-off. Com “a equipa perto da máxima força”, o que tem sido raro para os lados de Belém, João Uva, líder da formação do Restelo, adianta que o seu conjunto “está a fazer tudo nesta última fase da época para tentar ‘sacar’ três vitórias”.

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O treinador do emblema da Cruz de Cristo reforça que mesmo sendo este “quase um ano zero”, o seu conjunto “vai dar tudo para atingir os mínimos, que é ir "à final a seis”. Para o jogo em Cascais, equipa que “joga um râguebi dinâmico”, João Uva quer que a sua formação se apresente “concentrada”, seja “mais adulta” e, dessa forma, alcance “um resultado positivo”.

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