Antevisão do Agronomia-RC Montemor
A recuperar de derrotas na ronda anterior, “agrónomos” e “mouflons” defrontam-se na Tapada no jogo que abre a 3.ª jornada da Divisão de Honra
Uma Agronomia à procura do rumo certo e um RC Montemor a tentar encurtar distâncias para as equipas da primeira metade da tabela abrem a jornada 3 da Divisão de Honra, neste sábado, no Campo da Tapada, a partir das 12h30. Ambas as formações perderam no seu reduto na semana passada - os “agrónomos” contra o rival Direito e os alentejanos frente ao Técnico - e a jogar na sua casa, os lisboetas surgem bem colocados para assegurarem os cinco pontos.
Depois de uma expectável derrota contra o Técnico em solo alentejano, o RC Montemor desloca-se à capital para mais um jogo em que o favoritismo vai por inteiro para o adversário. Nas Olaias, a equipa treinada por João Baptista “vai ter que trabalhar muito a sua defesa, principalmente à volta dos rucks”, corrigindo os erros cometidos na jornada anterior contra o Técnico.
Não sendo este um jogo do campeonato dos “mouflons” é, nas palavras do seu treinador, uma partida para “reduzir distâncias”. Na época passada, a equipa do Alentejo perdeu na Tapada por 3-69 e uma das metas é melhorar esse registo: “Com o CDUL e o Técnico reduzimos a diferença pontual em relação ao ano passado e esse é sempre o objectivo.”
Também a recuperar de uma derrota em casa, a anfitriã Agronomia tentará apresentar, segundo o seu treinador, “a consistência tanto na defesa como no ataque” que faltou contra o Direito, emendado os erros nos alinhamentos e no jogo ao pé. João Moura espera “para o jogo com o RC Montemor uma atitude diferente” dos seus jogadores, vincando que será necessária “uma capacidade de trabalho e concentração totalmente diferente”.
E uma das armas que o técnico algarvio terá ao seu dispor é Flávio Martins. O ex-jogador do RC Loulé marcou três ensaios nas duas primeiras jornadas e João Moura destaca a “grande vontade de aprender, de melhorar e de trabalhar” do número 11 dos “agrónomos”. O treinador salienta que Flávio Martins tem “muito potencial” e sublinha que “não há muitos jogadores em Portugal com a sua constituição física”. “É um miúdo humilde, que gosta de trabalhar e que se quer agarrar ao râguebi para chegar mais longe. Com estas características é normal que as coisas lhe corram bem”, elogia, não deixando de referir que “há 14 jogadores dentro de campo a trabalhar juntamente com ele”.
Sobre o RC Montemor, João Moura adverte que os alentejanos têm crescido de “jogo para jogo”. “É uma equipa que tem de ser respeitada como qualquer outra que está na Divisão de Honra”, conclui.
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