Cinco perguntas a Pedro Lucas

Depois de alcançar a meia-final na época passada, o presidente dos "engenheiros" aponta à candidatura ao título em 2014-15

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Pedro Gomes

Na semana que antecede a primeira jornada da Divisão de Honra da época 2014-15, o P3 Râguebi colocou cinco questões aos responsáveis pelos clubes que vão competir no principal escalão do râguebi português.

Como decorreu a preparação do Técnico para o início da época 2014-15?

Começamos a 1 de Setembro e decorreu tudo com normalidade. Fizemos um jogo treino entre as nossas duas equipas, participamos na Tapada Cup onde ficamos em segundo lugar. Realizamos também um jogo treino com o CDUL onde nos apresentamos muito desfalcados, o que deu para ver o potencial da equipa no seu todo.

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Registaram-se muitas alterações no plantel em comparação com o da temporada passada?

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A equipa técnica, os player-coaches, são os mesmos. O Sean Reidy assinou um contrato profissional com o Ulster, mas os outros estrangeiros continuam. A saída do Sean será colmatada internamente com jogadores que subiram à primeira equipa.

Quais serão os objectivos do Técnico e quem serão os principais adversários?

Queremos fazer igual ao ano passado ou melhor. Na época passada lutamos pela meia-final, agora queremos lutar pelo título. Mesmo tendo um plantel mais curto do que as outras equipas, esse é objectivo. No entanto, o CDUL e o Direito continuam a ter os melhores plantéis e têm jogadores novos que chegaram de outras equipas. O Técnico será um outsider.

Apesar de na próxima época a Divisão de Honra contar com os mesmos 10 clubes de 2013-14, metade das equipas terá um treinador novo. Pensa que isso terá impacto na prova?

Penso que não. Nas equipas de topo mantêm-se os mesmos. As alterações são nos clubes de baixo e não terá influência.

Concorda com o actual formato do campeonato, com 10 equipas e play-off para apuramento do campeão?

O que nós não concordamos é com a política da federação. Seja a política para as competições internas, seja para a das competições internacionais ou das selecções. Achamos que esta federação é um zero absoluto. É a negação total do que deve ser o desenvolvimento do râguebi. Quando a federação não apoia os clubes para que estes se desenvolvam mais, a questão não é serem 10 ou 20. A questão está na política que é um desastre. Quando a federação permite que os clubes vão buscar jogadores nacionais a outras equipas, como o CRAV, mas não permite que os clubes se reforcem com atletas comunitários, o que é ilegal e vamos impugnar, está tudo dito. Esta é apenas uma das ilegalidades que a federação comete.

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