Portugal pode aproveitar nova regra de elegibilidade

Alteração nos regulamentos da IRB permite que jogadores possam ser utilizados por uma selecção mesmo já tendo representado outra

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A nova regra anunciada pela IRB está a ter muito impacto no Hemisfério Sul, onde alguns ex-All Blacks têm mostrado disponibilidade para representar os países de onde são originários os próprios ou os seus progenitores, mas também pode abrir algumas oportunidades à selecção nacional.

A medida tem o regresso aos Jogos Olímpicos como pano de fundo e pretende dar uma segunda oportunidade a jogadores que já tenham representado uma selecção nacional mas desejem jogar por um outro país do qual sejam detentores de passaporte.

Segundo a nova regra da IRB, um atleta que já tenha alinhado por uma selecção terá a oportunidade de jogar por outro país desde que tal aconteça durante a época 2014-15 do Circuito Mundial de Sevens e se existir um intervalo de 18 meses em relação à última internacionalização. A estreia pela “nova” selecção terá que acontecer durante um jogo da fase de apuramento para os Jogos Olímpicos. A partir desse momento, esse jogador será elegível para representar essa selecção em qualquer variante.

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Se alguns ex-All Blacks, como Joe Rokocoko, Isaia Toeava ou Anthony Tuitavake já mostraram interesse em aproveitar esta alteração, para a selecção nacional esta pode ser também uma porta que se abre em relação a alguns atletas. Entre os exemplos de jogadores que passam agora a ser elegíveis para vestir a camisola de Portugal estão os casos de Thomas Laranjeira, Pierre Correia, Jean Sousa e Schalk Ferreira.

Os três primeiros nasceram em França e representaram a selecção gaulesa (Laranjeira e Sousa nas camadas jovens, Correia na formação principal), enquanto Schalk Ferreira, que joga actualmente no Toulouse, nasceu em Pretoria e jogou pela selecção de Sub-21 da África do Sul.

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